AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO GERAL: UMA PERSPECTIVA FILOSÓFICA DO PROBLEMA DE USO DE TELEMÓVEIS NA SALA DE AULAS
Alberto Loiola
Palavras-chave:
Mobile-learning, Tic´s, processo de ensino, aprendizagem, celularResumo
A pesquisa investigou as medidas tomadas pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano atinentes a proibição do uso do telemóvel na sala de aulas, ou seja, manusear um telefone celular ou, simplesmente, entrar com o aparelho ligado na sala de aulas passou a ser interditado juridicamente ou por regulamentos internos das instituições escolares. Esta medida baseia-se nos relatos empíricos segundo os quais, os alunos durante as aulas trocam mensagens ou passam a maior parte do tempo nas redes sociais, perturbando assim o processo de ensino e aprendizagem. Diante deste flagelo tecnológico, o estudo questiona o seguinte: até que ponto as tecnologias móveis podem ser um problema para o ensino? A pesquisa constatou que ensinar com ajuda do celular é uma possibilidade real e bem interessante à espera de exploração por parte dos professores ou autoridades competentes. A aprendizagem móvel ajuda a melhorar a aquisição de saberes e torna o processo de ensino mais atraente, motivador e intessante.Com a tecnologia móvel, telefone celular, os alunos conseguiram maximizar a aquisição de habilidades, competências e optimizar o tempo de estudo, em razão de poderem acessar suas actividades didácticas em qualquer lugar e a qualquer hora. É com esta perspectiva que propõe-se uma leitura analítica da proibição do celular na sala de aulas, no sentido de superar a visão ingénua da realidade educativa moçambicana e contribuir, de facto, para a instalação de uma reflexão colectiva baseada na investigação científica. Sendo assim, o estudo conclui que o celular enquanto um instrumento tecnológico no ensino designado de mobile learning, é um recurso didáctico inovador que pode auxiliar no processo ensino e aprendizagem. Para a percepção do problema arrolado no estudo, recorreu-se uma abordagem bibliográfica porque serviu de substrato o levantamento de referências teóricas publicadas como livros e artigos científicos favoráveis a utilização do celular no ensino.