GOVERNMENT SPENDING ON EDUCATION AND ECONOMIC GROWTH IN MOZAMBIQUE: A COINTEGRATION APPROACH
Ibraimo Mussagy, Musibau Babatunde
DOI:
https://doi.org/10.70634/reid.v1i5.56Keywords:
Education, Economic Growth, Cointegration, Educação, Cointegração, Crescimento EconómicoAbstract
This paper focuses on the effect of government education expenditure and economic growth in Mozambique using quarterly data between 1996 and 2012. The Johansen cointegration technique were used to examine the long run relationship among the variables and the error correction was applied to evaluate the short run adjustment dynamics. The diagnostic statistics reveal a goodness of fit of the estimated model. The empirical findings revealed that the gross domestic product, government spending on education, gross capital formation and the labor force were integrated of order one. The study also found out that the government expenditure on education in Mozambique is quite low. The government spending allocated from the budget was not more than 20% in the past 15 years. This is considered below the recommended percentage set by UNESCO and NEPAD. The study suggested that a concerted effort should be made by policy makers to enhance educational investment in order to accelerate economic growth.
O presente artigo tem como objectivo analisar o efeito dos gastos do governo com educação no crescimento económico em Moçambique usando dados trimestrais dos anos de 1996 a 2012. O teste de cointegração de Johansen e o modelo de correção de erro foram usados para testar a relação de longo prazo existente entre as variáveis e para avaliar a dinâmica de ajustamento de curto prazo. O teste diagnóstico estatístico revelou um bom ajuste do modelo estimado. Os resultados empíricos revelaram que o produto interno bruto, gastos do governo com educação, a formação bruta de capital e a força de trabalho foram integradas na primeira ordem. O estudo concluiu que os gastos do governo com educação em Moçambique são baixos. O orçamento alocado aos gastos públicos não ultrapassou os 20% nos últimos 15 anos. Esta percentagem é considerada abaixo do valor recomendado pela UNESCO e a NEPAD. O estudo sugere o esforço articulado deve ser feito pelos fazedores de políticas para permitir o investimento na educação e desta feita acelerar o crescimento económico.