O Cuidado da Casa Comum e o Desafio Africano na Manutenção Tradicional da Natureza

Latifo Fonseca

Autores

  • Universidade Católica de Moçambique

DOI:

https://doi.org/10.70634/reid.v16i01.516

Palavras-chave:

Animais, Antropocentrismo, Casa Comum, Plantas

Resumo

O documento Laudato si do Papa Francisco sobre o cuidado da “Casa Comum”, e o Retorno do Bom Selvagem de Severino Ngoenha discutem o cuidado da Casa Comum e a perspectiva filosófica-africana do problema ecológico no contexto africano, respectivamente. As duas obras visam despertar reflexões a respeito da natureza: homem, planta e animais. O antropocentrismo, geralmente, minimiza a vida das plantas e animais, colocando sempre em última posição quando se trata da defesa da vida. Não obstante os movimentos que, uns lutam pela defesa das plantas e outros pela vida dos animais, ainda há resistência do homem que coloca em si o centro das atenções. A “economia selvagem” optada por muitas empresas multinacionais, tem obrigado a destruição de plantas e animais. Muitas espécies, quer de plantas quer de animais estão em extinção colocando em risco a biodiversidade. Neste trabalho pretendemos abordar a responsabilidade humana na defesa da vida das plantas e dos animais como forma de, inicialmente, equilibrar o antropocentrismo e em seguida, inculcar na mente dos homens a redução do desmatamento das florestas e evitar a extinção dos animais, ou seja, declarar-se uma economia sustentável, que respeita a vida dos seres vivos: ser humano, plantas e animais. Sendo o homem, um ser vivo dotado de razão, deve ser responsável dos atos se de fato quiser um meio ambiente saudável, ou seja, a humanidade deve investir em si as reflexões éticas sobre a defesa do meio ambiente.

 

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Publicado

24-06-2025

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