Cooperación Sur Sur: oportunidades y Desafíos, una visión sistémica para una Nueva Forma de Relacionamiento
Javier Diaz Bay
DOI:
https://doi.org/10.70634/reid.v1i1.4Parole chiave:
Cooperação Sul-Sul, Teoria Organizacional, Relações InternacionaisAbstract
Nos dias de hoje, governos e organizações internacionais são principalmente organizações. Após o surgimento de uma "Nova Ordem Mundial", agravou-se e multiplicou-se o número e o tipo de associações no contexto da relação "Sul-Sul", o que significa que se intensificou, entre os países em desenvolvimento, a troca de tecnologia, bem como a partilha no âmbito da economia e do conhecimento. A teoria dos sistemas, por sua vez, permite-nos reflectir em torno da dinâmica interna das organizações e das suas trocas externas. Assim, podemos perspectivar as organizações como sistemas inter-actuantes dentro de um compósito, cada vez mais, global e interdepenente. Quando se fala de um sistema organizacional (neste caso, nacional), estamos a falar de um todo, cujas propriedades não podem ser atribuídas à soma das partes componentes, mas ao tipo de relação estabelecida entre elas, as quais mantêm o sistema, directa ou indirectamente, equilibrado e estável. Podemos, então, interpretar a cooperação Sul-Sul como um sistema de sistemas, isto é, como um grande campo de relacionamentos inter-dependentes. O propósito deste artigo visa defender a visão de que um governo nacional em contacto um com o outro, através e programas de cooperação Sul-Sul pode gerar alterações no seu próprio sistema, um processo que contribui para a dissolução do esquema de linearidade causa / efeito. A cooperação entre países, governos ou organizações tende a inscrever-se num ciclo que é, em si, um processo de auto-criação, de auto-organização e de auto-produção. A proposta que fazemos, neste texto, enquadra-se numa leitura que convoca para o seu centro do debate a teoria organizacional sistémica e a hermenêutica dos sujeitos, como sendo a plataforma privilegiada do diálogo e cooperação Sul-Sul.
Governments and international organizations are (mainly) organizations. Recent years, following the emergence of a "New World Order" has deepened and multiplied the number and type of "South-South" associations, meaning it exchanging economic, technology and knowledge flows between developing countries. Systems theory, in turn, allows us to think about the internal dynamics of the organization and its external exchanges. Thus, we can interpret an organization as a system and mutual aid scheme as a complex of interacting elements organized systematically. When we speak about an organizational system (in this case, national), we are talking about a whole whose properties can not be attributed to the sum of their component parts, but the type of relationships established between them, which maintain the system directly or indirectly together in a more or less stable way. We can then interpret South-South cooperation as a system of systems, that is, as a large field of relationships. In this paper we will argue that a national government in contact with another through South-South cooperation scheme can make substantial amendments to the other national system, in a process that breaks the linearity between cause and effect. Cooperating countries retro-act on each other in a cycle that is itself self-establishing, self-organizing and self-producer. We will be use a model framed in game theory to try to demonstrate how the actions of national governments can provide to others good signaling via SSC and generate economic flows and therefore development, complementing the systemic organizational theory vision with hermeneutics of the subject.